O Cultura-te deixa-te aqui uma sugestão...
Logo, na Casa das Artes, Alela Diane vai apresentar o seu último album "To be still".
Fica aqui a apresentação feita pela Casa das Artes que deve ser acompanhada pela música que nós vos deixamos.
Logo, na Casa das Artes, Alela Diane vai apresentar o seu último album "To be still".
Fica aqui a apresentação feita pela Casa das Artes que deve ser acompanhada pela música que nós vos deixamos.
The Rifle - Alela Diane
Originária do Nevada, Estados Unidos, Alela Diane é uma trovadora do nosso tempo.
Ainda muito jovem, canta e compõe com a maturidade e intencionalidade das grandes canta autoras da música popular norte-americana.
Na sua voz firme e bela, consegue-se sentir a ruralidade da América profunda, mas sem melancolia nem apego pelo passado. Antes com o fascínio dos lugares visitados e dos momentos perdidos. Nas melodias de Alela Diane encontramos imagens de uma infância feliz. De uma juventude irrequieta e apaixonada. Aqui e ali sente-se uma pequena frustração, característica talvez, de quem viveu longe da urbanidade das grandes cidades cosmopolitas.
O internacionalmente aclamado álbum estreia – “The Pirate’s Gospel” é um embriagante registo Folk com melodias simples e belas, recheado de palavras romantizadas e acordes anestesiantes.
“The Pirate’s Gospel” é um álbum místico. A crítica nacional especializada foi unânime em reconhece-lo como um enorme disco de influências predominantemente Folk, mas com a modernidade de uma artista genuína e intemporalmente transparente.
O tão aguardado novo álbum “To Be Still” (já disponível no mercado nacional), carregava a responsabilidade de pelo menos não desiludir. Quando se esperava um álbum tímido e nervoso (Já que o primeiro havia elevado tão alta a fasquia, não deixando por isso margem para errar), Alela volta a surpreender com um registo que transcende “The Pirate’s Gospel”.
“To Be Still” é uma obra notável. É um álbum de canções delicadas. Ao mesmo tempo com músculo. As influências da Folk ganham uma outra vida, renovada e colorida. Há um crescimento na voz de Alela muitas vezes num registo mais neurótico, mas perfumado e uma preocupação mais denotada nas orquestrações e estrutura das canções.
“To Be Still” é a confirmação de Alela Diane como uma das maiores canta autores da actualidade e da música popular norte-americana. Talvez menos esotérico do que “The Pirate’s Gospel”, mas seguramente mais adulto e trabalhado. Neste álbum sente-se uma artista mais segura de si própria e liberta de alguns fantasmas do passado com uma vontade enorme de viver o futuro e descobrir novos caminhos da América bucólica.
Alela Diane é uma artista com “berço”. Criou como que por artes mágicas um link invisível entre o passado e o futuro da música popular de raízes americanas.
O palco da Casa das Artes será certamente pequeno para tantas histórias desta menina que um dia deixou a sua terra natal á procura de uma grande paixão.
Cultura-te!
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